sábado, 12 de março de 2011

Ontem eu percebi...

... assoprando a poeira só pra registrar uma coisa que me fez pensar o dia inteiro:

Ontem uma das minhas professoras de faculdade fez a seguinte pergunta:

- O por que de termos escolhido PEDAGOGIA? Qual foi a nossa resposta no primeiro ano e a nossa resposta hoje?

... ai me lembrei de que a princípio eu não sabia dizer exatamente o porque e o engraçado é que continuo não sabendo, mas desde que eu coloquei meus pés dentro da escola onde trabalho atualmente eu só consigo pensar em uma coisa: ERA EXATAMENTE O LUGAR ONDE EU QUERIA ESTAR!


...amém!


segunda-feira, 16 de agosto de 2010

02:19 AM

- Tem tanta coisa que eu queria deixar registrado aqui; vamos ver o que sai...


Queria começar falando que EU TÔ FELIZ! Meu antepenúltimo post já começou com um título totalmente contrário a isso e realmente eu não estava bem, foi uma das piores fases da minha vida, eu estava pra baixo, sem expectativa nenhuma para o meu futuro, sem fé, empurrando a vida com a barriga e empurrando mal porque quando a gente está assim tudo o que faz é mal feito, é sem razão..


Deixe-me ver por onde começo... Minha vida deu um giro de 90º graus!

Voltei do recesso de julho para a rotina da minha vida em Marília, voltei sem muita esperança, mas com a convicção de que algo precisava mudar na minha vida e sabia que a hora ia chegar, afinal, ninguém é infeliz pra sempre. Pois bem, a história toda começou a mudar em um domingo dia 01-08, inicio de mês, boa oportunidade pra começar uma dieta, ter hábitos mais saudáveis, dormir certo outra vez, me disciplinar melhor nos estudos etc...

Há um bom tempo eu fiz uma coisa que acredito que não foi em vão e talvez seja normal na vida de qualquer cristão, me perdi de Deus, a coisa toda foi desacontecendo, acho que é essa a palavra, conforme a gente vai vivendo, vai conhecendo idéias novas, novos conceitos e novas formas de ver a vida, isso também faz parte, porém me deixei levar demais e fui esquecendo quem eu era, os meus princípios, aquilo que eu acreditava.. Achei que naquele momento eu me bastava e só... Pode parecer clichê, mas a partir dessa independência que eu declarei de Deus, minha vida só declinou, me afoguei em textos baixo astral, frases que me vinham prontas, bebi demais, falei besteiras e daí pra pior... Resumindo, tava tudo ruim!

Outra coisa que vinha tirando a minha paz era um projeto que eu desenvolvia na faculdade e que era uma puta responsabilidade pra mim, apesar de ser um tema que eu me interessava; porém não podia simplesmente largar porque eu dependia do dinheiro da bolsa desse projeto para me manter parcialmente aqui em Marília...

Enfim..

Voltei pra Marília na segunda dia 26-07; domingo eu fui em uma igreja que me sinto muito bem aqui, na Bola de Neve, mesmo sem jeito de voltar a trocar idéia com Deus (coisa que eu tinha desaprendido há um tempo), fui pedindo no caminho pra igreja que ele fizesse algo novo naquela noite... Começou o culto, em um momento da ministração de louvor o Pr. Jair disse que o Senhor havia mostrado a ele alguém que tinha um sério problema de visão, ate ai pensei: - há, mas pode haver muita gente aqui que tem algum problema de visão, não só eu... e então ele falou que o Senhor estava mostrando mais, falava com ele sobre alguém que tinha a sua visão do olho esquerdo comprometida e que os médicos disseram que não tinha mais jeito, que só pioraria o grau com o passar dos anos; foi nesse hora que eu senti que o papo era exatamente comigo, fui la na frente, recebi oração, recebi cura também eu creio, talvez não cura instantânea de não precisar mais usar meus óculos quase fundo de garrafa, mas acredito que o Senhor estabilizou ali a minha doença...
Essa experiência me trouxe outras coisas além de cura; eu andava sem fé, quase não acreditando que realmente existe um Deus e que ele conhece cada um em particular e naquela noite Ele me mostrou algo muito intenso, me deu a certeza de tudo aquilo que eu duvidava, me mostrou que há algo bem maior o que eu imaginava; naquela mesma noite o Pr. Jair em ministraçao orientou que colocássemos tudo o que tivesse nos roubando a paz, diante de Deus, eu coloquei o meu projeto! Enfim, comecei a semana seguinte crendo que as coisas mudariam pra mim e mudaram, na terça-feira eu recebi uma ligação do pessoal que contrata os estagiários para a prefeitura e me chamaram para assumir estagio, aceitei na hora, já era uma resposta de Deus, eu precisava de emprego para conseguir largar o projeto, era a oportunidade que eu precisava, agradeci a Deus e continuei orando, na quinta feira foi feita as atribuições e por incrível que pareça eu consegui pegar uma EMEI praticamente do lado da minha casa, e o engraçado é que há tempos eu passava por ela e profetizava, ainda vou trabalhar nessa escola e olha só!

Hoje foi meu primeiro dia de estágio e eu senti a minha vocação pra isso; eu to exausta, tão cansada que não consigo dormir, mas eu to em paz, eu to feliz, eu to respirando sem nenhum peso nem preocupação nas minhas costas..
Engraçado né, a partir do momento que eu comecei a viver Deus primeiramente na minha vida, todas as outras coisas que me faltavam ele foi trazendo e é isso, acho que eu precisava registrar esse momento e dizer em caixa alta: DEUS É BOM!

Ficadica ;)


OBS: Texto escrito no dia 09-08-10’

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Livre associação

Olhando nos meus guardados, encontrei um texto que fiz em meados de março de 2009, resolvi postar...


***
Uma cama preto e branco; umas fotos nas paredes; um ventilador que me faz lembrar de uma coisinha que me ama; bolinhas cor de rosa; um milhão de canetas; um espelho quebrado; um guarda roupas de pano; meia dúzia de roupas espalhadas; nenhuma tv; um sapo que é tão inseparável que já é mais que real; umas poucas lágrimas; um terço de depressão no sábado a noite; uma pilha de textos para serem lidos e compreendidos e quase nada de concentração; uma conversa comigo mesma só pra não surtar; nenhuma comida saudável na geladeira e muito macarrão instantâneo no armário; um pouco de poesia independente no rádio; algumas balinhas pra dormir; algumas cartas para serem escritas; muito silêncio; uma saudade que não cabe mais nem nesse grande apartamento!


Paredes tão brancas que me tiram do sério; nenhum meio de comunicação viável com a parte de lá do meu coração; algumas centenas de quilômetros; um esmalte lilás; um perfume que ele me deu; algumas poucas moedas na carteira; muita criatividade querendo dar cria; o nariz que arde; a garganta que dói; escadas; carência afetiva; aquela busca da verbalização do que se sente através das letras de musicas; um all star velho e querido; a espera do próximo feriado prolongado; a vontade de uma ligação interurbana ilimitada; uma roupa de cama costurada pelas mãos daquela minha progenitora; uma saudade de assistir SBT; o cabelo que cai e sente que alguma coisa não ta bem há muito tempo; a necessidade de rir e o sol só amanhã; enfrentando sozinha os problemas que por vontade própria escolhi!


Durmo sozinha largada em dois metros de cama; aquela velha mania de racionalização dos sentimentos e a ingenuidade de achar qe domino aquele órgão pulsante denominado coração; umas promessas que me fiz e que ainda não cumpri; uma faixa de bolinha meio retrô; sertanejo em todo o canto da cidade; escuro; uma, duas, três da manhã; vontade de dormir de conchinha com o benhê; essa noite o céu tirou pra chorar feito eu; ninguém pra sair e avisar onde estou, por outro lado ninguém pra abaixar o volume, ninguém pra reclamar dos pratos sujos, ninguém pra fingir que eu não amo; nada normal; a experiência única de crescer prematuramente; uma agenda-diário de 4 anos atrás onde continuo registrando o quando sou bobona; um tô nem ai consciente; aulas de sociologia que me dão sono!

***

Vi braços cruzados e nenhuma empolgação; sobra tanta falta de paciência que me desespero; comecei contando os dias, as horas e hoje não conto mais nada; as ruas têm nomes de meses do ano: 15 de novembro; 9 de julho, 4 de abril; não me culpe, eu não sou daqui...

- eis aqui a minha livre associação!


sexta-feira, 11 de junho de 2010

...

- Vem coisa boa por ai (:

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Eu não tô feliz!


- Difícil começar um texto com essa afirmação logo de título, mas é a melhor definição para o momento. Porque eu realmente não estou feliz e o mais triste disso tudo é descobrir que não sou feliz fazendo o que tenho feito a essa altura do campeonato, quer dizer, eu precisei chegar até o terceiro semestre do meu curso pra descobrir que isso não é o que eu quero. Até quero, mas não definitivamente, se é que da pra entender...


Tem algo que esta muito forte em meu coração e em minha cabeça nesse momento, não sei como escrever aqui, até porque teria de contar todo o contexto e ultimamente eu não ando boa com as palavras, tanto é que demorei mais de um mês pra conseguir começar a escrever esse texto, mas vou tentar resumir...

Se há algo que eu tenha herdado do meu querido pai é a paixão pelos idosos, ah, pra mim são as pessoas que mais podem me ensinar nessa vida e se tem algo que me deixa 
realmente muito revoltada é a falta de respeito por eles.

Nas férias de janeiro eu fui convidada pelo amor da minha vida (Rafa) a ir conhecer um asilo que ele visitou algumas vezes, mas que fazia muito tempo que não visitava. A princípio fiquei meio que sem saber como agir quando chegasse lá, mas de coração aceitei o convite e hoje me arrependo sinceramente de não ter ido antes. Me senti tão a vontade no meio deles, de cara adotei como minhas vózinhas três senhoras: a Lazára, a Maria José e a Alzira, cada uma com uma historia de vida diferente, mas com uma coisa em comum: não tem ninguém por elas! Isso me dói como uma bofetada! Não é demagogia não e só eu sei disso! E Deus colocou em mim um amor por essas senhoras que eu não consigo explicar, a minha vontade é de tirá-las dali e cuidar pessoalmente de cada uma delas, dizer que elas são amadas sim e que tem valor pra alguém nesse mundo.

Um amor por dois públicos opostos: crianças e idosos!

Depois disso tudo eu simplesmente entrei em uma puta crise em relação ao que eu quero fazer com a minha vida e daí então veio a duvida, a única certeza que eu tenho é que quero fazer a diferença!

Como professora eu faria a diferença, pois estaria ajudando na construção do caráter de um pequenininho que esta começando a viver, mas eu andei pensando e de pedagogos o mundo está cheio!... mas e de pessoas que tragam um pouco de dignidade pro resto de vida qe os idosos abandonados ainda tem? Quantas pessoas com esse propósito existe hoje em dia? Aposto que daria pra contar nos dedos...

Eu nunca pensei que pudesse entrar em crise em relação ao meu curso e a profissão que tinha escolhido pra mim, mas é uma coisa que me acertou em cheio e não teve como fazer de conta que não ta acontecendo.

Já pensei em tantas possibilidades que poderia numerá-las aqui:

já pensei em jogar tudo pro alto, voltar pra São Paulo e trabalhar como voluntária nesse asilo que conheci;

já pensei em me conformar, me formar em Pedagogia e seguir minha vida como eu tinha planejado a principio,

e a ultima possibilidade que anda rondando minha cabeça, é terminar minha graduação, voltar pra São Paulo, começar a trabalhar na rede (afinal eu preciso me sustentar) e paralelamente cursar Gerontologia na USP, é um curso novo que estuda todas as vertentes do envelhecimento humano, tanto sociologicamente como biologicamente, daí sim, dedicar o máximo que eu puder a cuidar pessoalmente dessas pessoas por quem eu tenho tanto amor!

As primeiras opções eu desisti, porque tem toda uma expectativa jogada em cima de mim por parte da minha família e amigos, principalmente do meu pai, o maior orgulho dele é saber que eu estou em uma universidade conceituada e que fui capaz de entrar nela e apesar de toda a dificuldade eles conseguirem me dar um suporte financeiro pra me manter aqui o tempo necessário. Por isso não sei se conseguiria jogar tudo pro alto aqui e simplesmente decepcioná-los. Claro que trata-se do meu futuro e cabe somente a mim decidi-lo, mas a opinião dessas pessoas realmente pesa pra mim.

Compreendes o dilema que to passando?

Como se não bastasse eu to sufocada de coisas que andam me tirando o sono; como aluna pesquisadora da faculdade tenho um monte de compromissos assumidos com a minha orientadora, eu não to dando conta de tudo, até estou, mas não com a qualidade que gostaria, não estou rendendo tanto quanto ela espera de mim... É uma secessão de coisas chatas que vão se acumulando e chega uma hora que: caraca!

Às vezes acho que tô no lugar errado.. pode até parecer fraqueza, pois que seja fraqueza então! Mas também não precisava vir no pacote: a Carla Maria tendo crise de gastrite nervosa; a Carla Maria dormindo mal; a Carla Maria tendo que sair da praça de alimentação do shopping pra não chorar na frente de todo mundo... Puts!

Como eu estava comentando com a Ni, (minha companheira de mantra, parceira, amiga, irmã, metade e todos os adjetivos que lhe couber) que eu faria o máximo pra só postar aqui textos meus, mas nesse caso, tem um texto do Caio Fernando Abreu que me lê perfeitamente e eu vou deixar registrado aqui também:


[...]

- Eu estava me sentindo muito triste, você pode dizer que isso tem sido freqüente demais, ou até um pouco (ou muito) chato. Mas, que se há de fazer, se eu estava mesmo muito triste?

Tristeza-garoa, fininha, cortante, persistente, com alguns relâmpagos de catástrofe futura. Projeções: e amanhã, e depois? E o trabalho, amor, moradia? O que vai acontecer?
Típico pensamento-nada-a-ver: sossega, o que vai acontecer, acontecerá! Relaxa, baby, e flui: barquinho na correnteza, Deus dará...



Faço das palavras do Caio, as minhas!


-

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Escuta aqui:



- Eu to com uma vontade demasiadamente grande de chorar! Sabe aq
uele nó na garganta que dá do nada; o olho arde e a respiração fica mais difícil!
Motivos? 
Sim! 
Muitos...: cansaço; final de ano chegando e você quer que suas aulas se explodam (ainda bem que essa é a última quinta-feira ativa do ano); sono; saudades, ai quantas saudades... Coisas louváveis vai!

..q
uero logo o colo da minha mãe; quero comer arroz e feijão de novo; quero dormir um pouco mais do que 4 hrs por noite; quero não ter que estar pensando em alguma coisa o tempo todo; quero ver o mar; quero o cheirinho do meu edredon; quero internet em casa; quero abraço e toque; quero brigar com meu irmão e ouvir meu pai reclamando o dia inteiro; quero deitar a cabeça no ombro da minha vó e ouvir as muitas histórias de vida dela que sempre me servem para alguma coisa; quero máquina de lavar e meias brancas de novo...

...q
ue venham as férias




quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Sem título; sem sentido e sem graça’

...eu estava, há algum tempo me sentindo estranha, sem saber o que sentir, o que pensar, o que fazer... Achei que havia passado, mas no fundo sabia que existia um resto daquela dúvida em mim, daquela incerteza, insegurança. Só agora me dei conta de como palavras iniciadas com "in" me assustam, são os piores sentimentos que tenho...

Ah, Carla Maria!


Sabia que apesar de tudo faltava algo e sabia o que faltava: faltava o ponto final, faltava o marco, a certeza. O fato é: agora não falta mais! Já sei o que pensar; sei que não sei o que sinto e sei qe isso é certo, não é ruim... É difícil de explicar, mas o que acontecia é que antes eu apenas não sabia o que sentia e agora eu SEI que eu não sei o que sinto!
Compreendes?

Enfim...Pensando em algumas coisas; resolvi me dar um tempo!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Ele me adivinha!

" Seria tão bom se pudéssemos nos relacionar sem que nenhum dos dois esperasse absolutamente nada, mas infelizmente nós, a gente, as pessoas, têm, temos - emoções. "






Caio F.

terça-feira, 17 de novembro de 2009


[...]

Começando mais um dentre as dezenas de blogs que eu já comecei e abandonei no meio do caminho, mas a gente sempre torce pra que dessa vez seja ‘o eterno’; não me pergunte qual o objetivo de se ter um blog, pensei em vários, mas nada que caiba aqui, então “vamô que vamô!”



Começarei me apresentando, aquelas coisas típicas de primeiro post; não escrevo pra ninguém, o fiz mesmo pela experiência de escrever e quem sabe daqui alguns anos ler e pensar: 
-Noooossa, eu pensava e escrevia assim?! 


Acho que é mais ou menos isso...


My name is Carla Calheiros!


Tenho 19 anos, recém completados no ultimo dia 12 de novembro; sou paulistana, nascida e crescida na zona leste de São Paulo, sou extremamente urbana e por ironia do destino venho eu passar os próximos 4 ou 5 anos da minha vida em uma cidade do interior chamada Marília; sou estudante de Pedagogia, profissão escolhida pelo coração mesmo, nada daquele papinho capitalista, vamos, vamos ganhar dinheiro, báh, quero fazer algo por amor, porque depois de um tempo, mesmo ganhando consideravelmente bem, se o que você faz vira só obrigação você se enche e da vontade de jogar tudo pro alto...


Amo crianças e a idéia de que eu vou ajudar a formar a conduta e o caráter delas é uma responsabilidade que eu quero pra minha vida!



Me auto definir não é tão difícil, o único risco é que só conseguiria expor aqui a forma como eu mesma me vejo e não como os outros enxergam a Carla como ser humano... Mas no geral eu sou uma pessoa bem difícil de lidar e isso eu assumo e pretendo mudar em mim ainda, tenho picos alternados de humor, hoje acordo feliz da vida, querendo conversar, já amanhã eu não levanto com tanta disposição assim pra me socializar e me fecho num casulo; mas como todos também tenho qualidades, tenho muita facilidade de querer bem as pessoas e se souber me conquistar posso ser a amiga mais fiel que você possa ter. No mais: - Minha mãe diz que eu sou legal!


Encaro a vida de uma forma diferente agora; aos 18 anos fui obrigada a crescer prematuramente, de um dia pro outro decidi mudar de cidade, de casa, longe de tudo o que eu já estava acostumada, tomei coragem e vim ser alguém na vida, o que acarretou inúmeras experiências que me fizeram e continuam a cada dia me fazendo crescer, mudei de idéias, de atos e atitudes, cresci como pessoa, assumi responsabilidades e descobri que se eu não pagar a conta de energia eles vem e cortam minha luz... Quando ta tudo muito difícil por aqui eu tenho uma vontade besta de voltar às vezes; de arrumar as malas, jogar tudo pro alto e gritar: 


-Vou embora!


Nesse exato momento sai da posição de filha totalmente sustentada pelos pais, consegui uma bolsa e trabalho como pesquisadora na faculdade, algo que consome os meus dias inteiros e até os fins de semana, mas quem disse que eu tenho direito de reclamar? Dou graças a Deus por isso! Ta sendo bom pra minha vida acadêmica, eu nem imagino o quanto, e o mais legal é que eu consigo enxergar o quanto tenho crescido a cada dia nessa área!


Amo a minha família e agora que estou longe é que sei o quanto!


Amo o meu Deus, aquele por quem eu vivo, respiro e faço de um tudo (bem menos do que eu gostaria, admito, mas até isso ele entende).


[...]

Tenho medos! Não sabes quantos! Mas, eu vivo, sinceramente vivo! Não quero passar pela vida e lá na frente perceber que eu não deixei nada de bonito para alguém, nem que eu não fiz diferença alguma por menor que seja no mundo, acho isso triste!


Busco muitas coisas, mas principalmente ser feliz, acho que mereço, aliás, todos merecemos!..e um brinde ao primeiro post!

..tim-tim!